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Operação no Triângulo Mineiro combate a sonegação de ICMS no comércio de carnes e derivados

Foram cumpridos quatro mandados de prisão e 18 de busca e apreensão em cidades de MG e SPO Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG) deflagrou, nesta quarta-feira (8/5), a operação “Castelo de Vento”, que visa a desarticular esquema criminoso de sonegação de impostos no setor de indústria e comércio de carnes e subprodutos derivados do abate animal.Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão nas cidades de Uberaba e Delta, no Triângulo Mineiro, além de São José do Rio Preto, em São Paulo.Os alvos da operação são investigados pela prática de crimes de associação criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, por persas vezes.Os investigados são agentes especializados em esquema de sonegação, contabilistas, empresários e pessoas jurídicas beneficiadas com o esquema criminoso. Os mandados judiciais foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba. O objetivo foi interromper o esquema criminoso, mediante a prisão de seus articuladores, bem como aprofundar as investigações pela apreensão e análise de documentos, em meio físico e digital, em poder dos investigados.Crimes sob investigaçãoAs investigações tiveram início por meio de trabalho de auditoria da Receita Estadual, na Superintendência Regional da Fazenda em Uberaba, que identificou o funcionamento do esquema criminoso e levou o caso ao Ministério Público, para apuração conjunta. O procedimento investigatório criminal (PIC) está em curso na 8ª Promotoria de Justiça de Uberaba, com apoio da Coordenadoria Regional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária de Uberaba (Caoet/Uberaba) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Uberaba (Gaeco/Uberaba).Apurou-se que persas pessoas se associaram para a prática de sonegação fiscal estruturada, utilizando dezenas de empresas para a sistemática emissão de notas fiscais ideologicamente falsas. Essas notas frias se prestavam a simular operações comerciais, acobertar a aquisição de gado de origem clandestina em favor de frigoríficos e acobertar operações comerciais praticadas por terceiros, deslocando a responsabilidade tributária a empresas de fachada.Além disso, as empresas de fachada foram utilizadas para a movimentação de centenas de milhões de reais de forma dissimulada, ao longo de mais de cinco anos.Prejuízos ao EstadoA Receita Estadual apurou que o total das operações fraudulentas realizadas no âmbito do esquema criminoso alcançou valores superiores a R$ 1 bilhão. Parte das empresas que foram instrumentalizadas para a sonegação fiscal já foram autuadas pelo Fisco mineiro e são devedoras de cerca de R$ 80 milhões.Além disso, o esquema criminoso levou à distorção de critérios para o repasse dos recursos do ICMS aos 853 municípios mineiros, causando, ainda, grave lesão à livre concorrência, na medida em que permitiu a prática de preços mais atrativos por empresários que fizeram uso do esquema criminoso, em detrimento dos empresários que optaram por cumprir a lei.Participam da operação nove promotores de Justiça, 39 Auditores Fiscais e 28 peritos de Tecnologia da Informação da Receita Estadual, 40 policiais militares e nove policiais civis. Houve também apoio do Gaeco e da Polícia Militar de São Paulo no cumprimento de mandados em desfavor de alvos residentes em São José do Rio Preto.Castelo de VentoSegundo o Dicionário Caldas Aulete “Um castelo de vento é uma expressão figurativa que se refere a algo ilusório, um sonho ou devaneio que não tem solidez ou fundamento. É como construir um castelo no ar, algo que parece grandioso, mas que não tem base real”.O nome da operação faz referência às persas empresas de fachada que foram constituídas pelo grupo criminoso para simular mais de R$ 1 bilhão de operações comerciais, viabilizando à sonegação de dezenas de milhões de reais em detrimento de Minas Gerais.Cira-MGO Cira foi criado em 2007 no Estado de Minas Gerais e tem como objetivos principais recuperar ativos, prevenir distorções de mercado e proteger a concorrência legal nos setores econômicos mineiros. Por meio de articulações do Cira, o MPMG, a Receita Estadual, as polícias Militar e Civil e a Advocacia-Geral do Estado (AGE), ao longo de 17 anos, recuperaram cerca de R$ 19 bilhões de ativos aos cofres públicos.  
09/05/2024 (00:00)
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